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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Arte em Concreto Celular

Arte em Concreto Celular
Concreto Celular é uma espécie de cimento aerado. Pode ser encontrado, em blocos de tamanhos diversos e é geralmente usado, para amenizar o peso de grandes construções. Por ser material de fácil modelagem, o concreto celular, pode ser trabalhado artisticamente, resultando em obras artesanais, muito expressivas.  

Em 2007, quando realizava o curso de escultura no Casarão das Artes, em Suzano, desenvolvi esta peça, em Concreto Celular



É uma peça sem título, mas embora eu não tenha atribuído um título, costumo pensar nela como um instante de solidão infante



Ainda no ano de 2007, meu então professor - Fernando Pagnani – foi convidado, pela escola Raul Brasil – Suzano – SP - a realizar uma exposição, com trabalhos seus e dos alunos. Como aluno, levei à exposição, a peça sem título.



 À esquerda, o professor de escultura - Fernando Pagnani. À direita, o professor de Física, Osvaldo de Assis e, ao centro esquerdo, entre outras obras, minha obra sem título.
Ainda como estudante, no ano de dois mil e sete, fomos convidados a fazer seis peças grandes, em Concreto Celular, para a composição de um presépio, a ser exposto na parte externa da Catedral de Suzano.


 As seis peças do presépio foram trabalhadas em conjunto, pelos alunos da escola. A mim, coube confeccionar os rostos e as partes mais delicadas das peças. Aos outros alunos, couberam as roupas e as dobras dos mantos.


Hoje, o Presépio foi desmembrado. Duas de suas peças – Maria e José - encontram-se à mostra, permanentemente, na Biblioteca do Bairro Palmeiras – Suzano- SP. A falta de abrigo adequado deixou as peças, expostas à ação do tempo e à destruição pública, que lhes conferiram esse aspecto maltratado e desgastado.







segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Bonsais artificiais



Bonsai

Em Japonês, 盆栽 - bon-sai - que significa "árvore em bandeja". Embora o cultivo de bonsai esteja fortemente ligado à cultura japonesa, historicamente é de origem chinesa.
Para o cultivo desta planta, além do vaso raso, são necessárias algumas características específicas. A planta deve ser uma réplica de uma árvore da natureza, em miniatura. Deve simular os padrões de crescimento e os efeitos da gravidade sobre os galhos, além das marcas do tempo e estrutura geral dos galhos. Na verdade, o bonsai é uma obra de arte, produzida pelo homem, com cuidados bem especiais.
Os bonsais, que ora apresento aqui são criações, inspiradas nestas pequeninas obras de arte orientais, pelas quais tenho grande admiração. Para confeccioná-los, fiz uso de papel-arroz, cola, vasos-bandejas, folhagem artificial, fita orgânica e madeira seca para o tronco.
Convido a todos, a apreciarem as imagens e acompanharem mais este trabalho. Fiquem à vontade!!

Não se esqueçam de deixar um comentário!!




















sexta-feira, 25 de outubro de 2013

O Burrinho


"O Burrinho" - Exposição: Nordeste - Seu Povo e Sua Cultura - Suzano - 2006

A Arte Nordestina é sempre encantadora em qualquer de suas manifestações. Em Setembro de 2006, quando ainda em aulas de escultura, O Salão de Artes Plásticas de Suzano, em seu Centro de Educação e Cultura - Francisco Carlos Moriconi - realizou uma Exposição, cujo tema era: "Nordeste - Seu Povo e Sua Cultura". Para esta exposição,   confeccionei    um burrinho - animal muito significativo para o povo nordestino.
A Escultura foi feita com papel machê, jornal e tinta. Confiram!! Comentem!!

















terça-feira, 22 de outubro de 2013

AQUARELA - Presente de Aniversário

A arte é, de fato, para os sentidos!!
No último dia 20/10, dia de meu aniversário, ganhei, como presente de uma amiga — Marluce Nascimento — uma Aquarela, que provocou em mim, a mais intensa sinestesia. Não! Não é um texto. É uma pintura. Mas para que a tela nos salte aos olhos, e preciso ler com os sentidos.
É um quadro belíssimo! Veja você também!!

O sol já veio e agora, que ficou claro, já posso pintar uma aquarela pra você.
Vai precisar parar o carro, e seguir à pé, por um caminhozinho estreito, que dá numa jaqueira frondosa. Embaixo dela, há um banquinho de madeira, feito de tronco de imburana. Sente-se lá, para descansar as vistas sobre o lugar. Aprecie a sombra. Volte o olhar para além das árvores e verá uma cabana. É coberta com folhas de bananeira. Foi pai quem me ensinou a fazer. Do lado direito, há um pé de manga-rosa, carregadinho de frutos maduros. Está lindo!! Do outro lado, o pé de jasmim, apinhadinho de flores, emana um perfume embriagante. Um pouco além, vai avistar um canteiro. Tem coentro, uns tomatinhos, cebolinha e dois pés de alface verdinhos, que dá gosto de ver. Para além do canteiro está o jardim. Ahh... O Jardim... Tem umas florzinhas do campo, que Deus andou plantando por lá. Todas devem ter mel, porque não faltam borboletas em cima e em volta delas. São encantadas. Tem também umas roseiras, que mais parecem moradas de ligeiros beija-flores. São lindos, paradinhos no ar, beijando as flores, com maior jeitinho. Plantei ali umas quatro mudas de girassol. Como já faz um tempo, devem estar enorme, já se encantando com a passagem de Apollo. Um pouquinho além, vai avistar um lago. Tem umas piabinhas lá, nadando apressadas, pra lá e pra cá. O cajueiro está mais adiante, bem pertinho da pitangueira. Entre as duas árvores, armei uma rede amarela, para o caso de você querer tirar uma soneca, enquanto me espera. O tamborete, perto da rede é pra gente ficar, perto um do outro, jogando conversa fora. Vá até a cabana. Deixei lá um bule e uns potinhos com pó de café e açúcar. Vá passando um cafezinho pra gente, enquanto me espera. Já estou levando os bolinhos de chuva. O quadro na parede – o dos papagaios - é uma fotografia, daqueles que você pintou na cidade. Ao lado da cristaleira, há outro quadro, que também é uma fotografia, das flores que você pintou. Combinam com as folhas de bananeira, que cobrem a cabana. Na mesinha de centro há duas réplicas de “Dica” e “Nego”, mas não fui eu quem fez. Encomendei a um artesão. Não ficou igual, mas lembra a sua obra. Deixei ali, pra que você se sentisse em casa. Ah! Há uma lâmpada, parecidinha com a de Aladim. Se esfregá-la, pode não sair um gênio, mas vai sair algo genial. Experimente e terá uma surpresa primaveril, de Antonio Vivaldi. Ah, agora que eu lembrei... A carroça, com adubo, estacionada no oitão, fui eu quem esqueci lá. Era pra levar pro jardim, mas não deu tempo... Ah... Esse tempo, que não dá tempo, de a gente ter tempo de fazer as coisas em tempo... Nem deu tempo de eu pintar os beija-flores... Drummond tem razão... “Êta vida besta, meu Deus...” Desculpe a aquarela em palavras. Faltou-me lápis de cor. Mas é sua. Guarde-a com zelo. É obra de minha alma para lhe desejar o Bom e o Belo. É o que se deseja a quem se ama.
Parabéns, Amigo!!




sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Palhaços.

Os Palhaços
                     A palavra Palhaço deriva do italiano paglia, que quer dizer palha, que era o material usado no revestimento de colchões. O nome começou a ser usado porque a primitiva roupa desse cômico era feita do mesmo pano e revestimento dos colchões: um tecido grosso e listrado, e afofada nas partes mais salientes do corpo com palha, fazendo de quem a vestia um verdadeiro "colchão" ambulante. Esse revestimento de palha os protegia das constantes quedas e estripulias.
                                                                                                                             
                     Depois de apresentar-se às tragédias gregas, os palhaços entravam em cena satirizando os contos gregos, principalmente os de Hércules. Os próprios sátiros (daí vem a palavra sátira) seria o germe dos palhaços de hoje. Depois que o Império Romano começo a se expandir, outras personagens começaram a surgir na Europa. Os Cirros e Estúpidos, começaram a levar a arte clownesca para as ruas. Mas foi na idade média que eles tomaram as ruas definitivamente.
                                                                                       Fonte: wikipédia - google.

As figuras a seguir, apresentam um trabalho que realizei com as figuras de cômicos - mais conhecidos como palhaços. Meu intento era apresentar estas figuras da comicidade, preservando a história que lhes é atribuída. Utilizei-me então de papel machê, palha, sucata, arame e suporte de madeira.
Confiram os resultados e deixem suas impressões , comentando.







quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O sapato de Aladim



Aladin
O conto de Aladim é um dos mais famosos da coletânea árabe "As Mil e Uma Noites". Sabe-se, porém, que a história foi acrescentada à coletânea pelofrancês Antoine Galland, responsável pela tradução que popularizou a obra no Ocidente.

Resumo do Conto:
Aladim é nascido na China, entendido na Idade Média árabe como a parte da Rota da Seda que compreendia a região do Quirguistão e Sinkiang (no noroeste da atual China).3 O conto possui diversas edições, mas a maioria delas preserva o teor central do enredo. Na versão do francês Antoine Galland, que inspirou as variadas traduções nos diferentes idiomas no Ocidente, o protagonista Aladim é descrito como um jovem adolescente que se recusa a aprender o ofício do pai, que é alfaiate, sendo descrito por sua mãe como imaturo, "esquecido que não é mais criança". Mesmo depois da morte do pai, quando tinha quinze anos, ele não se modifica – é travesso e prefere brincar a trabalhar. Por este motivo, é também descrito como mau e desobediente. Aladim mantém-se despreocupado com uma definição para sua vida até ter um encontro com um feiticeiro ou mágico, que o procurava. Este encontro foi determinante para modificar sua trajetória. O mago, possuidor de muitos poderes e capaz de realizar muitos feitos, procura Aladim como um auxiliar eficaz para concretização de uma meta específica – obter uma "lâmpada maravilhosa", uma lamparina semelhante àquelas utilizadas na iluminação doméstica, mas que continha um "gênio" (em árabe djin) que a habitava e que era capaz de realizar todo e qualquer desejo a ele dirigido. A lamparina com o gênio era para o mago um recurso mágico que lhe daria mais poderes e que lhe permitiria realizar os desejos irrestritamente; mas ela estava guardada no interior de um jardim encantado, em uma espécie de gruta ou caverna, que continha muitas jóias e moedas de ouro. O mago pede a Aladim que entre na caverna misteriosa para retirar de lá a lâmpada e, em troca, lhe oferece uma fortuna. Aladim entra na caverna e pega a lâmpada, mas o mago tenta ludibriá-lo na saída da gruta, e ele acaba preso na caverna com a lâmpada. O gênio que habitava a lâmpada se manifesta após um gesto acidental de esfregá-la, e concede a Aladim a realização de seus pedidos, que são todos consumados. Um dos desejos de Aladim foi o de se tornar um príncipe e desposar a princesa, filha do sultão. Ao transformar radicalmente sua realidade pessoal tornando-se príncipe, transforma-se em adulto, casa-se e passa a ser o governador de seu reino.
Fonte: Wikipédia Google
Os Sapatos de Alladim são artefatos interessantes, que me inspiraram a criar, embasado nos desenhos que vi e que muito me encantaram.
Minhas criações foram feitas com Eva, Cola, Tinta e Tecido Colorido e aí estão para apreciação.